Estamos sempre tentando encontrar a felicidade da maneira errada. Tentamos encontrá-la recebendo em vez de dar. O amor precisa dar; faz parte da natureza do amor fazer isso: “Vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus” (Ef 5:2). Observe as palavras “se entregou” e “sacrifício”. O amor se resume em dar de si mesmo e sacrificar-se para suprir as necessidades de outros – tanto necessidades práticas quanto necessidades espirituais. Alguns de nós somos tão religiosos que não vemos valor algum em suprir as necessidades diárias das pessoas. O amor a Deus é a raiz, mas o amor pelos outros é o fruto, expressado através do encorajamento, da paciência, da gentileza, da cortesia, da humildade, do altruísmo, do bom temperamento, da mansidão e da sinceridade (Gl 5:22). Precisamos buscar maneiras de demonstrar amor ativamente, principalmente nas pequenas coisas. Jesus disse: “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, (sua força, sua qualidade)... Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora”. O sal é como o amor; ele pode curar, purificar, preservar e enriquecer, mas é inútil se for guardado em um saleiro e não for lançado sobre as coisas. A verdade é que nada na vida tem gosto sem amor. Até os atos de generosidade feitos por obrigação, mas destituídos de amor, nos deixam vazios. O amor é a energia da vida; ele deve ser o motivo pelo qual nos levantamos todas as manhãs. Cada dia pode ser empolgante e significativo se nos virmos como agentes de Deus, esperando nas sombras para derramar um pouco de sal sobre todas as vidas insossas que encontrarmos. Portanto, prepare o seu saleiro!
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