João era capitão da Marinha Brasileira, um homem de olhar meigo, simples em suas atitudes manso em suas palavras. Era um bom pai, um bom esposo e um bom capitão.Certo dia, João foi encarregado de uma missão, algo que era freqüente em sua vida, pois o mar era seu campo de trabalho. Enquanto seu navio era carregado de suprimentos destinados a uma aldeia de índios, João recebia as ordens. Em pouco tempo já tinha uma mão no leme, olhos no mar, sapatos brilhando, roupas brancas, patentes expostas e uma xícara de café na outra mão. A noite estava tranqüila: o céu cheio de estrelas e o navio dançava com o balanço do mar. Mas o que João não sabia era que essa tranqüilidade não iria durar muito tempo."Entregue-se agora, capitão". A voz saía do nevoeiro que tomava conta daquela madrugada fria. Piratas eram comuns naquela rota.
"Nunca! Jamais nos entregaremos", gritava a voz que saía de dentro do navio, a voz do capitão João. A tripulação não era grande e seus jovens marinheiros nunca tinham lutado antes. Mas de uma coisa eles sabiam: não poderiam se entregar. Afinal de contas, quem levaria a comida para a aldeia? Precisamos ser pessoas como o capitão João, não é verdade? Somos desafiados todos os dias a desistir da vida, dos planos, dos alvos, dos sonhos e até de Jesus. Alguns de nós desistem e ficam pelo caminho. Já outros lutam. Feridos. Machucados. Cansados. Chorando. Mas lutando. Lutam porque sabem que não podem desistir: as vidas esperam pelo alimento que alimentará suas almas. Lutam porque sabem que seu capitão já passou por essa luta e não desistiu. Lutam porque mesmo até se achando fracos descobriram que são soldados que lutarão até à morte e nunca morrerão sem lutar. Da próxima vez que ouvir em seu coração uma voz ordenando que você desista, saiba que a voz que veio de um jovem nazareno no calvário pede para você continuar. Qual a voz que você vai obedecer, soldado?
"Nunca! Jamais nos entregaremos", gritava a voz que saía de dentro do navio, a voz do capitão João. A tripulação não era grande e seus jovens marinheiros nunca tinham lutado antes. Mas de uma coisa eles sabiam: não poderiam se entregar. Afinal de contas, quem levaria a comida para a aldeia? Precisamos ser pessoas como o capitão João, não é verdade? Somos desafiados todos os dias a desistir da vida, dos planos, dos alvos, dos sonhos e até de Jesus. Alguns de nós desistem e ficam pelo caminho. Já outros lutam. Feridos. Machucados. Cansados. Chorando. Mas lutando. Lutam porque sabem que não podem desistir: as vidas esperam pelo alimento que alimentará suas almas. Lutam porque sabem que seu capitão já passou por essa luta e não desistiu. Lutam porque mesmo até se achando fracos descobriram que são soldados que lutarão até à morte e nunca morrerão sem lutar. Da próxima vez que ouvir em seu coração uma voz ordenando que você desista, saiba que a voz que veio de um jovem nazareno no calvário pede para você continuar. Qual a voz que você vai obedecer, soldado?
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