Se a nuvem parasse, o povo de Israel também parava. Se ela ficasse durante duas horas em um lugar, o povo ficava ali por duas horas. Havia ocasiões em que a nuvem ficava parada durante uma semana e o povo também ficava parado por uma semana; se a nuvem ficasse parada durante um mês inteiro, o povo ficava parado um mês inteiro. Não era para o povo murmurar, pois Deus sabia o que estava fazendo, ali estava a presença dele, estava o favor dele. O mais importante na nossa caminhada é a obediência, não é uma questão de ficarmos questionando com o Senhor, mas de estarmos com nossos olhos bem abertos; como o povo que saía pela manhã, olhava como estava a nuvem e a seguia. A presença do Senhor está nas noites e nos dias escuros da vida, naqueles momentos que não se consegue enxergar direito o caminho, o Senhor transforma a nuvem em um farol. A nuvem guiava o povo, como se fosse um guarda-sol, o sol poderia estar queimando lá em cima, mas em baixo havia a sombra, era a presença do Senhor, porque “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Salmo 91.1). Sombra que é provocada pela presença, pela nuvem do Senhor. “Guiou-os de dia com uma nuvem e durante a noite com um clarão de fogo.” (Salmo 78.14.) Isso se repete no Salmo 105, verso 39: “Ele estendeu uma nuvem que lhes servisse de toldo e um fogo para os alumiar de noite.” Meus irmãos, a aventura mais gloriosa que o ser humano pode experimentar é caminhar com o Senhor, é caminhar com todo o coração, não pela metade, mas caminhar amando ao Senhor, tendo a compreensão da vontade, do querer dele. Deus não quer sacrifício de ninguém. Deus não traz opressão sobre ninguém. Deus é bom. A nuvem defendia o povo de Israel. Na travessia do mar Vermelho, Faraó, arrependido, mobilizou todo o seu exército para trazer de volta o povo de Israel. Mas observe o que está escrito em Êxodo, capítulo 14, versos 19 a 20: “Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles, e ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles e para este esclarecia a noite; de maneira que, em toda a noite, este e aqueles não puderam aproximar-se.” A nuvem era escura de um lado e clara do outro, de modo a iluminar todo o acampamento de Israel. Os dois acampamentos eram separados pela nuvem durante toda a noite. Movendo-se para trás dos israelitas, a nuvem passou a protegê-los dos egípcios. À medida que você vai caminhando com o Senhor, em obediência, uma paz gostosa, um descansar, toma conta do seu coração. Por isso que a vida do crente, algumas vezes, é uma incógnita para os outros. Muitos não conseguem entender por que sentimos paz em meio às lutas, a paz que excede todo entendimento. É a paz que Jesus nos prometeu em João 14.27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Temos a proteção do Senhor: “Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.” (Salmo 91.7.) A Palavra também nos diz que “o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Salmo 34.7).
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