SALMOS 95:1-3

"Vinde, cantemos ao Senhor: cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação. Apresentemo-nos ante a sua face com louvores e celebremo-lo com salmos. Porque o Senhor é Deus grande, e Rei grande acima de todos os deuses..."

"Orando por quem te persegue e abençoando quem te amaldiçoa!"



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

AS ESTAÇÕES DO CASAMENTO:


As estações do casamento vêm e vão. Cada uma delas traz em si a possibilidade de termos saúde e felicidade emocional, assim como os próprios desafios. A chave é desenvolver as habilidades necessárias para melhorar o casamento em todas as quatro estações. Ao contrário das árvores, que estão à mercê das intempéries e de outros fatores, nós seres humanos temos a capacidade de melhorar e fortalecer nosso casamento. Podemos lançar sementes de amor e esperança na época da primavera que produzam frutos no verão. E poderemos colher um celeiro de bons sentimentos e comunicação aberta que nos preparará para resistir às mudanças do outono e ao gelo do inverno. No livro de Eclesiastes, encontramos: “melhor é serem dois do que um... porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois caindo, não haverá quem o levante.”. Todo casal experimenta a verdade deste princípio. Marido e esposa têm o objetivo de se completarem um ao outro. Quando o homem é fraco, sua esposa é forte; quando ela tropeça, é ele que está ao seu lado para levantá-la. A vida é mais fácil quando dois corações e mentes se comprometem a trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios do dia.
O que leva um casal à estação de inverno no casamento? Resumindo: a rigidez, a má vontade de considerar a perspectiva de outra pessoa e de se esforçar para chegar a um acordo significativo. Todos os casais enfrentam dificuldades e todos têm diferenças. Essas diferenças podem concentrar-se no dinheiro, nos parentes por afinidade, na religião ou em qualquer outra área da vida. Os casais não conseguem acertar essas diferenças e vão se ver no meio do inverno, uma estação do casamento que não foi criada pelas dificuldades da vida, mas pelo modo do casal responder a essas dificuldades.
É na primavera que começa a maioria dos casamentos, o entusiasmo de criar uma nova vida juntos que dá aos homens e mulheres a coragem para fazer uma aliança em um compromisso conjugal. “Para amar e cuidar, na doença e na saúde, na pobreza e na riqueza, até que a morte nos separe.” Essas palavras soam a primavera. O que poderia ser mais emocionante do que a união de duas vidas para se ajudarem mutuamente a fim de cumprir os propósitos para os quais foram criadas?
Os casamentos no verão se parecem muito com as flores: são belos, mas precisam ser regados. Os casais que conseguem ter essa estação prolongada são os que aprendem a preservar o que alcançaram. Reconhecem que a estação do verão não aparece sem que tenham preparado a terra, plantado as sementes e cultivado o casamento. O verão não corresponde à perfeição, significa que os casais têm nessa estação senso de realização e desejo de continuar a crescer.
O cair das folhas é uma analogia oportuna com o que acontece na estação do outono no casamento. No início do outono, o casamento parece maravilhoso visto de fora. Mas, de dentro, as coisas estão mudando. O casal está ciente de que as coisas não vão bem, mas não param para conversar. A principal atitude dessa estação reside em uma grande preocupação com a situação do casamento e na incerteza com relação ao rumo que as coisas estão tomando. Mas a negligência, a suposição de que o casamento se encarrega de si mesmo, o que leva ao distanciamento do casal e a vida fica incerta e assustadora.
Quando percebem que estão na estação de outono no casamento, os casais têm uma escolha: eles podem fazer coisas positivas que levem novamente à primavera ou verão, ou podem fazer escolhas destrutivas que levem ao inverno e possivelmente ao fim da união.Ou seja, todo casal experimentará uma sucessão de invernos, verões, primaveras e outonos. É importante identificar a estação atual de seu casamento porque isso vai ajudá-lo a se conscientizar da qualidade da relação conjugal neste momento e das atitudes, emoções e ações que caracterizam o relacionamento. E lembrem-se: atitudes positivas são sempre melhores que as negativas.

Um comentário:

Pra. Nana Van Vessen disse...

Paz amada. Lindo texto! Traz à lembrança de forma até poética e didática a necessidade da sensibilidade para que tenhamos um cuidado e uma percepção constante nos relacionamentos conjugais. Parabéns! Abraço grande.
Pra. Nana Van Vessen