Com que “espírito” devemos restaurar alguém? Com espírito de mansidão. Provavelmente essa pessoa foi ferida e está mais frágil que um cristal. A condenação só vai piorar seu estado. Entender e aceitar – não concordar – é o mais recomendado nesse caso. Precisamos também de um espírito de humildade: “Cada um vigiando a si mesmo para que não seja tentado”. Todos nós somos feitos do mesmo barro e podemos errar feio. Lembre-se de que Pedro disse a Jesus: “Senhor, outros podem negá-lo, mas não eu!” (Mateus 26:33). E ele estava sendo sincero, pois não acreditava que isso pudesse acontecer justo com ele! Precisamos tomar cuidado com nossa própria vida, nos examinando, sabendo que também somos vulneráveis a todo o tipo de tentação e pecado. Por fim, precisamos ter um espírito de amor e empatia. Paulo disse: “Levem os fardos pesados uns dos outros e assim cumpram a lei de Cristo” (Gálatas 6:2). Nessa passagem, a palavra fardo significa “carga pesada”. Significa realmente desejarmos caminhar com eles, chorar com eles e trabalhar com eles até estarem restaurados. Se o ferido não puder encontrar graça, amor e cura dentro da família de Deus, onde mais encontrará? O Dr. Charles Stanley escreveu: “Deveria estar claro o suficiente nas escrituras o fato de termos a responsabilidade de restaurar um irmão ou irmã caídos. Também deveria estar claro para nós que essa é uma questão tão sensível e delicada que precisa ser tratada com muito cuidado, para não prejudicar o nosso testemunho a um mundo incrédulo”.
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